“Mestre de uma escola de artes marciais em Detroit, nos Estados Unidos, ensina educação sentimental.
Jason Wilson diz que a ideia é mostrar que é falsa a noção de masculinidade dos filmes, sempre durona e agressiva”
Essa matéria me chamou a atenção hoje de manhã. (clique aqui para assistir a matéria completa).
Me lembrei de um vídeo que o Tiago soltou quando eu ainda estava grávida. Nesse vídeo ele chorava dizendo que tinha medo de não dar conta de tudo que estava acontecendo.
Achei muito engraçada a reação de algumas pessoas dizendo que aquilo era atuação. Fiquei até com raiva delas. É tão difícil abrir nossos corações e quando abrimos, vem gente e ainda faz chacota?
Vendo essa matéria entendi tudo… A culpa não é das pessoas que não acreditaram no Tiago e sim na nossa formação emocional: “homem não chora”, “choro é fraqueza”, “isso tudo é frescura”.
Crescemos ouvindo isso de todos os lados, em casa, na escola, entre amigos (que repetem a educação que recebem em casa, na escola…). É um ciclo viciante!
E ao contrário… o choro renova a alma. Liberta nossos medos, dores e angustias. É através dele que desabafamos, soltamos de dentro o que está fazendo mal e encaramos nossos problemas porque eles estão visíveis.
Quando seguramos o choro, camuflamos nossas angústias.
Não é a toa que somos a “geração da depressão”. Temos que estar bem perante à sociedade e, ao invés de chorar, buscamos nos vícios os alívios. Vícios em drogas, comida, bebida, sexo… Tudo é muito, tudo levado ao extremo. Uma geração viciada, acoada, acovardada.
Precisamos no reeducar e educar nossos filhos também (e principalmente) através do emocional. Ele não vai virar vítima! Vai encarar seus problemas de frente. Entender realmente o que o deixa inseguro, com raiva, frustrado.
Assim tentamos fazer com a Manuh sempre que ela tem um “ataque”. Sentamos, deixamos ela chorar até se acalmar e expressar o que está sentindo. Na maioria das vezes são coisas tão, tão, tão simples: se sentir incapaz de tirar a blusa sozinha, ou com vergonha de ter feito xixi na calça. Mas ela precisa falar, precisa entender o que a aflige tanto, pra assim poder aprender que é só tentar de novo!
Temos que enfrentar nossas dores como humanos! É só isso que somos: seres humanos! E estamos em constante aprendizado, seja pra aprender a fazer xixi na privada, seja pra sustentar uma família… Precisamos aceitar que não somos perfeitos, que falhamos e entender que o que diferencia uma pessoa da outra é: ao encontrar uma dificuldade encarar, não desistir e continuar lutando! E chorar, chorar para controlar nossas emoções!
(pra quem não assistiu, esse é o vídeo do Ti se fortalecendo!)
Beijocas e até a próxima!
Estou aqui lembrando foi por esse video que comecei acompanhar o canal…assisti ele e acabei assistindo todos desde o primeiro video. Estou me sentindo parte da familia.