Oi Pessoal!
De toda tranquilidade que a segunda gestação tem, uma coisa deixa a gente extremamente insegura e aflita: será que damos conta de amar outra pessoa de forma tão incondicional e intensa quanto amamos o primeiro filho?
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Quando passei por isso tive medo de me expor. Ver pessoas não compreendendo, me taxando de fresca, sem noção.
Descobri que a maioria das mulheres passam por isso, mas não tem uma rede de apoio para poder falar e expor seus medos e angustias.
Estamos aqui pra isso: botar o dedo nas feridas da sociedade que muitas vezes são levadas pra debaixo do tapete porque são vistas como problemas pequenos. Diminuem as mulheres. Banalizam sentimentos tão profundos.
Ler relatos de mulheres que passaram por isso me ajudou muito! Tinha uma frase que todas diziam: amor de mãe não se divide, se multiplica.
Guardei essa frase até a Nina nascer e eu descobrir que é sim possível amar outra pessoa de forma tão intensa e incondicional. Descobri também que o amor se propaga e que a Manuh sabe que é amada. Observo essa certeza dela todos os dias quando a vejo brincando com a Nina.
Para todas que me ajudaram nessa fase, meu MUITO OBRIGADA! Essa rede de apoio é o que nos fortalece!
Por isso, bora dividir experiências! Bora multiplicar esse amor!
Por acaso eu não tive esse medo, mas entendo perfeitamente que seja um medo muito presente em pais que estão esperando o segundo filho.
Até me aconteceu algo meio contrário a isso: quando a minha segunda filha nasceu (tenho uma menina de 3 anos e uma bebé de 9 meses) chorei de emoção e felicidade, sabendo muito bem que já a amava imenso.
Quando a minha primeira filha nasceu, eu não fazia ideia do que era ser mãe e amar outro ser incondicionalmente e não senti grandes emoções. Aprendi a amar a minha primeira filha com o tempo mas a segunda eu já amava muito quando nasceu. 🙂